12 de abril de 2007

O Meu Governo Português "Europeu"

Eis um pequeno desafio/exercício que de vez em quando dou por mim a pensar ao ver certas noticias, e que agora com as "qualificações" do nosso primeiro-ministro vieram à cabeça (isto sem estar com inveja, pelo menos muita). Se um membro de governo deve ou não ser qualificado parece-me irrelevante, desde que faça um bom trabalho é o que interessa, e pelo que se vê, muitos não terão a qualificação técnica para fazer o que fazem, mas enfim, já não há muito a dizer. Como muitos ou poucos sabem, é possível um cidadão de outro Estado-membro da união europeia candidatar-se a cargo "político" no nosso país e vice-versa, assim sendo, o desafio que lanço é: a que país iriam buscar alguém qualificado para preencher o nosso Governo? Podem usar o critério que preferirem, seja gosto pessoal seja trabalho efectuado/comprovado. podem também eliminar, criar ou fundir ministérios conforme pensarem ser melhor. Para dar o mote, eu dou já a minha opinião (se quiserem justificar ou não, fica à vossa escolha.


Começando pelos ministros:

Administração Interna - Alemanha (aqui poderia haver mais escolhas, mas daquelas mais significativas, parecem ter um código de estrada que permite ter menos acidentes que o nosso, o sistema de fogos florestais parece ser mais eficaz que o nosso, a sua policia parece ser mais "respeitadora" - sempre tem o Rex :) );

Finanças e Adm. Pública - Alemanha (já que é um dos países-referência da economia europeia, a Suécia penso que também seja uma boa solução);

Justiça - Itália (já estão habituados à máfia, experiência anti-crime/terrorista, e não tem pudores nos seus "apitos dourados");

Defesa - França (Neste caso escolho apenas pela sua tecnologia militar das mais avançadas);

Ambiente - Suécia (dos países mais activamente ecologistas, poderia escolher mais da zona escandinava);

Economia - Rep. Irlanda (entraram quase ao mesmo tempo que Portugal, tinham/tem o mesmo nº de habitantes e tamanho de território, agora são muitos mais ricos que nós);

Agricultura e Pescas - França (por alguma razão tem mais quota de produção/pesca que Portugal, e não é pelo tamanho do território);

Trabalho e Solidariedade Social - Suécia (parece ser dos melhores pelo que vejo nas noticias);

Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Inglaterra (tal como a França, seriam boas escolhas, ambas com boas infra-estruturas de comunicação e transportes, as obras tem lá os portugueses a trabalhar ;) );

Saúde - neste caso por desconhecimento de causa, iria para um dos mais desenvolvidos, Inglaterra, França ou Alemanha;

Ciência e Educação (já juntando também a Tecnologia e Ensino Superior) - Aqui a única certeza é que, Portugal é que não, acho que qualquer outro podia vir fazer uma melhor organização do sistema;

Desporto - Inglaterra (Para ver se transmite algum fair-play e transparência, não quer dizer que lá também não existam casos);

Cultura e Turismo - Portugal (isso a cultura não deixa de ser nossa, se o restante governo fosse da minha opinião, o português não descurava o seu trabalho, e também há portugueses competentes, e se metessem cá um inglês, então provavelmente é que o Algarve passava a Allgarve);

Negócios Estrangeiros - Portugal (Mais na situação de contacto com os nossos imigrantes, é preferível falar com um conterrâneo e não um estranho);

Primeiro-Ministro - Jose Maria Aznar (pode ser considerado amigo do Bush e do Tony Blair, mas a verdade é que foi com o seu governo que a Espanha subiu no "ranking" da União Europeia);

E não sendo membro do Governo mas figura pertinente, o Presidente da República também teria que ser Português, para controlar o governo "europeu".

Agora as vossas propostas/opiniões...

1 de abril de 2007

Guerra - Causa e Solução!

In the first years of the 21st century
a 3rd world war broke out
those of us who survived
knew that mankind would never survive... the 4th

That our own volatile natures
could simply no longer be risked
so we have created a new arm of the law

The Grammaton Cleric

who's soul task it is...

To seek out and eradicate
the true source of Man's inhumanity to Man

it's ability to feel



Esta é uma transcrição do inicio do filme que mais abaixo direi o nome. Mesmo sendo um filme de ficção e cuja vertente é a acção, a base ideológica, o argumento por trás do mesmo não deixa de ser uma das mais realistas sobre o futuro da humanidade, isto comparado com outros filmes que apresentam ideias futuristas do mundo e de como muito ou pouco utópica pode ser a humanidade no futuro.

Não é a tecnologia informática/electrónica que salva o mundo, mas sim uma droga que inibe ao homem a capacidade de sentir. Tanto a vertente de uma droga tornar-se cura, como a causa apresentada para todas as guerras, conflitos, disputas, nenhuma delas é assim tão irrealista.

É essa causa que pela qual coloco este tópico/alusão ao filme, as ultimas frases - "A fonte da falta de humanidade do Homem para com o Homem... A capacidade de sentir." - Eu concordo com a ideia, são sentimentos como inveja, luxúria, desejo, ganância, desprezo, ciúme e outros mais, que fazem com que o Homem se vire contra si próprio, aliás é muito referido como esta sendo a natureza do Homem.

Não estragando o possível futuro visionamento do filme, será a inibição do sentir a solução para o fim das guerras? Será esta solução possível no mundo de hoje, ou irá o Homem certificar-se que a mesma não passe de uma ideia? Será mesmo que a Humanidade só virar-se-á para um mundo melhor depois de um desastre ecológico ou de uma nova guerra mundial?

O filme em questão é: Equilibrium (2002)

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