25 de agosto de 2007

Deadman walking

"my past has determined your future
my eternal pain will be your unspeakable suffering
your days are numbered
don't fear the end, pray for it
and unlike your own mortality, my thirst for vegeance will never die"

...

"And when they heard of the dead,
Some mocked... and others said,
We will hear thee again of this matter."

WWE promo speech by Undertaker

21 de agosto de 2007

A verdade da mentira ou a verdade não contada

O objectivo deste tópico não é criticar ninguém, não é chamar mentiroso a ninguém, ou muito menos chamar de estúpido a ninguém, mas é certo que a língua portuguesa é pródiga a várias interpretações, por consequência a várias confusões. Hoje em dia um "sim" não exclui o "não", mas já voltarei a este exemplo.

As pessoas hoje em dia, seja por falta de tempo, de paciência e pronto, algumas por falta de inteligência só ouvem mesmo o que lhes é dito e posteriormente surpreendem-se com palavras ou acções em contrário à ideia que ouviram ou criaram - atenção que também não estou a dizer que quem diz algo não é sincero nas suas palavras, mas há quem escolha a dedo as palavras.

Vejamos o caso da mentira, uma pessoa ouve uma mentira, dá ênfase ao significado que o mentiroso quer dar, não tanto ao conteúdo. Uma pessoa posteriormente pode aprender que a outra pessoa é mentirosa ou que sabe mentir, mas e que mais? Apenas isso? A maioria das pessoas nem se apercebe que por trás de uma mentira há uma verdade, e que essa verdade por vezes pode ser maior que a mentira em si, essa verdade pode até explicar o porquê da mentira, seja inveja, ódio, pena, até mesmo protecção. Neste caso, as palavras do "mentiroso" podem ser ou não sinceras, se conseguirmos apercebermo-nos da verdade atrás da mentira, não iremos estar a viver uma mentira e iremos aprender muito mais, claro que isto é mais fácil falar do que fazer.

Sobre a "verdade não contada", poderá dizer-se que acontece por omissão de palavras ou ideias, ou pela dupla (ou mais) interpretação que as palavras possam ter.

A omissão é ou será fácil de entender, a falta de informação simplesmente não conduz uma pessoa à ideia pretendida, tal como na mentira a omissão pode ser voluntária, neste caso não há que decifrar o conteúdo, mas sim procurar a informação que falta caso a que temos não ser suficiente.

A "dupla interpretação" é muito semelhante à mentira, apenas temos que decifrar o contexto ou o propósito do que é dito. Palavras ou frases como por exemplo "gosto de ti", se dantes representava uma maior empatia entre duas pessoas, hoje em dia, se falarmos de duas pessoas de sexo diferentes, o "gosto de ti" pode assustar quem ouve porque o significado de gostar já não é tão literal.
Voltando ao exemplo do sim/não, se estes dois "valores" eram algo absoluto, agora já não o são, porquê? Na minha opinião, por causa da omissão anteriormente referida. Por exemplo e juntando o exemplo do "gostar", à pergunta "gostas de mim?", a resposta "sim!" pode ser literal no sentido mais simples inerente à pergunta, ao invés, se na pergunta o "gostar" for maior ou tiver um significado mais complexo, a resposta poderá indicar um "sim, mas ...!" e o sim deixa aqui de ser 8 ou 80. Outra pergunta cuja resposta sim ou não permite mais que uma interpretação ou a presença de omissão é "Achas que estou bonita/magra?", se o "não" aqui ou na pergunta anterior será algo absoluto (mas que numa linha temporal pode perder esse valor), o "sim" volta a ser alvo de interpretação.

Estas mentiras, omissões e interpretações estão sempre presentes, não é algo com o qual devemos ficar obcecados, mas começa a ser uma má desculpa para sermos surpreendidos, pelo menos com algumas pessoas. Isto acontece e aplica-se em casos pessoais, profissionais, em assuntos sérios ou em brincadeiras e pelos mais variados motivos. Há uma expressão que diz "A língua portuguesa é muito traiçoeira", pessoalmente já não me fico pela língua portuguesa, mas tem de facto muitas armadilhas. E minhas senhoras e meus senhores, se existe ou há a necessidade das entrelinhas, é devido a estas virtudes e desvirtudes da língua.

Fica o "alerta" (cá está outra com mais que um significado), pode ser que apanhem menos surpresas negativas, e mais exemplos podiam ser mencionados, inclusivé nuances ou complementos como linguagem gestual/corporal, mas aqui pretendo apenas falar da língua escrita/oral, e agora para confundir um pouco mais as coisas:

- Uma pessoa que mente ao dizer "não gosto de ti" pode muito bem estar a tentar esconder o facto de que gosta, romântico não é? :) Agora cuidem-se as pessoas a quem digo que gosto delas, pois posso estar a mentir :P :D

9 de agosto de 2007

Já alguém viu?

Já alguém viu um(a) médico(a) ou enfermeiro(a) a não "esmagar" a bisnaga do gel quando estes vão fazer uma ecografia? Já tinha reparado em filmes/tv sobre o género, já tinha ouvido histórias sobre o assunto, recentemente fui "vítima" desse processo em duas ocasiões diferentes.

Será que os fabricantes das ditas bisnagas, fazem as mesmas por tamanhos, um tamanho padrão para cada orgão do corpo humano? É que só se vê a agarrarem a bisnaga e a apertar, acho que se "pudessem" até apertavam com as duas mãos.

Ou será este acto um gesto irreflectido e consequência das embalagens de mostarda/ketchup? Essas sim, era preciso apertar com as duas mãos.

Não será um desperdicio este modo de aplicar o gel, colocar apenas o suficiente para uma boa e correcta análise, ou convém gastar o gel numa só pessoa por questões de higiene?

E aqui nem se aplica a diferença de sexos, fui "observado" tanto por um médico como por uma médica, por isso se calhar ganha vantagem a teoria das embalagens de ketchup.

Já alguém viu diferente? Opiniões...

Parvoíce

Porque é que a galinha atravessou a estrada?

Não digam a resposta correcta, inventem a razão mais parva que conseguirem e quem sabe a criatividade não dá novo fôlego à piada, estão à vontade com as asneiras :)