Eis-me de volta para assinalar uma marca para alguns relevante, para outros indiferente... 1000 visitas!!! Uma boa maneira de terminar o ano, e que não deixa de ser obra tendo em conta que em 30 tópicos (já a contar com este), os últimos 6, que corresponderam uma fase... digamos, mais ausente, conseguiram assegurar quase tantas visitas que os outros 24.
Podia ter enchido o blog com palha como já o fiz, mas como na altura não me senti identificado (apesar de ter achado engraçado) achei melhor não repetir, o que se segue? Vou tentar seguir a linha com que iniciei o blog, a incomodar as ideias das pessoas e fazer ver as coisas por outra perspectiva que não aquela que primeiro vem à cabeça. Como não quero ser acusado de discriminação, alguns disparates terão que ter lugar, o que podem fazer? Aguentem-se! :P
A ausência agora será apenas de uns dias, já tenho alguns temas alinhavados, para os que desesperaram durante esta fase, fica um conselho deste humilde leigo... Não esperem nada, aliás esperem o pior, assim o que realmente vier será quase de certeza mais do que esperavam pela positiva!
Bom 2008
31 de dezembro de 2007
15 de dezembro de 2007
Vacu
خالٍ من
无,缺
prázdný
tom
leeg
autio
vide
leer
άδειος
üres
vuoto
~のない
…이 없는
øde
opustoszały
vazio
gol
пустынный
vacío
... eis a palavra (em várias das suas possíveis traduções) que melhor descreve a razão para ultimamente não se publicar nada neste blog!
I'll be back! When? I do not know either...
无,缺
prázdný
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I'll be back! When? I do not know either...
10 de novembro de 2007
Greve
Estou em greve! Não sei porquê, mas estou...
Esta greve irá afectar/dirá respeito à função... pública? privada? particular? Não sei, escolham vocês...
Quem quiser aderir a esta greve, está à vontade para ficar em casa...
Quem quiser manifestar-se em apoio, faça-o longe de mim que eu vou estar a aproveitar o fim-de-semana prolongado para descansar, só ainda não decidi se as greves ocorrerão às sextas ou segundas! Aceitam-se sugestões/comentários...
A greve (que ocorrerá às 2ª ou 6ª) só terá o seu término após darem razão/satisfazerem as minhas reivindicações! Quais são as reivindicações? Também não sei...
Estou obviamente disponível para encetar negociações! Com quem, não sei... (é só perguntas difíceis caraças!)
Tenho o apoio do meu sindicato! Qual é o meu sindicato? Isso mesmo, não sei, mas decerto será boa gente, ou não...
Espero que o governo fique atento a situações idênticas a esta no futuro! Por ora, já seria simpático uma intermediação! Qual governo? Uuhhh, nem vale a pena falar, nem sei se existe um...
Os serviços mínimos serão assegurados pelos outros! Havia de ser eu não...?
A requisição civil (caso exista o tal governo) só será direccionado a quem não quiser fazer greve, os outros que querem fazer greve não serão abrangidos pela dita requisição...
Visto ter quase a certeza que reivindicações acima referidas (para os mais desatentos que voltaram a olhar para cima à procura, são as que não sei) dificilmente serão vistas sequer por alto, diria que o prognóstico deste impasse será o regresso à normalidade, e para não sentir-me mal, alguém irá dar-me uma palmada no ombro e dirá "Porreiro pá!!"
PS: Na altura em que escrevi este tópico, tinha já sido anunciado uma greve da função pública para o dia 30 Nov, que para qual os sindicatos a primeira coisa que quiseram esclarecer com a imprensa foi a coincidência do dia 30 "calhar" a uma sexta-feira.
Esta greve irá afectar/dirá respeito à função... pública? privada? particular? Não sei, escolham vocês...
Quem quiser aderir a esta greve, está à vontade para ficar em casa...
Quem quiser manifestar-se em apoio, faça-o longe de mim que eu vou estar a aproveitar o fim-de-semana prolongado para descansar, só ainda não decidi se as greves ocorrerão às sextas ou segundas! Aceitam-se sugestões/comentários...
A greve (que ocorrerá às 2ª ou 6ª) só terá o seu término após darem razão/satisfazerem as minhas reivindicações! Quais são as reivindicações? Também não sei...
Estou obviamente disponível para encetar negociações! Com quem, não sei... (é só perguntas difíceis caraças!)
Tenho o apoio do meu sindicato! Qual é o meu sindicato? Isso mesmo, não sei, mas decerto será boa gente, ou não...
Espero que o governo fique atento a situações idênticas a esta no futuro! Por ora, já seria simpático uma intermediação! Qual governo? Uuhhh, nem vale a pena falar, nem sei se existe um...
Os serviços mínimos serão assegurados pelos outros! Havia de ser eu não...?
A requisição civil (caso exista o tal governo) só será direccionado a quem não quiser fazer greve, os outros que querem fazer greve não serão abrangidos pela dita requisição...
Visto ter quase a certeza que reivindicações acima referidas (para os mais desatentos que voltaram a olhar para cima à procura, são as que não sei) dificilmente serão vistas sequer por alto, diria que o prognóstico deste impasse será o regresso à normalidade, e para não sentir-me mal, alguém irá dar-me uma palmada no ombro e dirá "Porreiro pá!!"
PS: Na altura em que escrevi este tópico, tinha já sido anunciado uma greve da função pública para o dia 30 Nov, que para qual os sindicatos a primeira coisa que quiseram esclarecer com a imprensa foi a coincidência do dia 30 "calhar" a uma sexta-feira.
30 de outubro de 2007
Código Da Vinci 2 ?
Hoje tive conhecimento que a pintura da "A Última Ceia" foi preservada numa fotografia de alta resolução com 16 mil milhões de pixels tirada por uma máquina fotográfica de 10 milhões de pixels. Tal feito permite e passo a quotar:
"“A alta definição vai permitir ver detalhes como se se estivesse a centímetros do quadro, ao contrário das fotografias normais, que ficam com grão à medida que se faz zoom”, explicou o curador do Convento, Alberto Artioli. “As pessoas vão reparar como Leonardo fez as taças transparentes e notar até o estado de degradação da tela".
É de louvar esta iniciativa pois permite salvaguardar a pintura que esteve quase 8 anos sob restauro e cujas visitas limitam-se a 25 pessoas de cada vez por periodos de 15 minutos.
Para os interessados, podem visualizar a pintura ao seu pormenor em http://www.haltadefinizione.com/en/
MAS... e indo ao que me interessa, isto não é só fazer publicidade a obras de arte, o que me faz falar desta iniciativa é um outro aspecto, as teoras da conspiração...!!! Pois é, com tanto pormenor agora acessível, quero ver quanto tempo demora a aparecer teorias sobre a vida de Jesus Cristo, teorias que originem livros que por sua vez originam filmes como o exemplo do "Código Da Vinci". E será que o Vaticano aprova tanta alta definição ou vai-se manter conservadora tal como em outros assuntos?
Não é teoria, e até é conhecido o "facto", mas realmente agora vi o jarro de água enquanto os copos meio cheios (ou meio vazios) com vinho! Será magia? Naahhh :P
"“A alta definição vai permitir ver detalhes como se se estivesse a centímetros do quadro, ao contrário das fotografias normais, que ficam com grão à medida que se faz zoom”, explicou o curador do Convento, Alberto Artioli. “As pessoas vão reparar como Leonardo fez as taças transparentes e notar até o estado de degradação da tela".
É de louvar esta iniciativa pois permite salvaguardar a pintura que esteve quase 8 anos sob restauro e cujas visitas limitam-se a 25 pessoas de cada vez por periodos de 15 minutos.
Para os interessados, podem visualizar a pintura ao seu pormenor em http://www.haltadefinizione.com/en/
MAS... e indo ao que me interessa, isto não é só fazer publicidade a obras de arte, o que me faz falar desta iniciativa é um outro aspecto, as teoras da conspiração...!!! Pois é, com tanto pormenor agora acessível, quero ver quanto tempo demora a aparecer teorias sobre a vida de Jesus Cristo, teorias que originem livros que por sua vez originam filmes como o exemplo do "Código Da Vinci". E será que o Vaticano aprova tanta alta definição ou vai-se manter conservadora tal como em outros assuntos?
Não é teoria, e até é conhecido o "facto", mas realmente agora vi o jarro de água enquanto os copos meio cheios (ou meio vazios) com vinho! Será magia? Naahhh :P
24 de outubro de 2007
6 de outubro de 2007
Números...
Deu-me para abordar neste tópico alguns números "polémicos":
Nº 88 - Lembro-me de uns anos atrás um desportista em Itália ter escolhido para nº da camisola o 88, levantou-se uma polémica visto o 88 ser considerado como um símbolo neo-nazi ("H" é a oitava letra do alfabeto, por isso 88 representa "HH" que por sua vez dá "Heil Hitler".
Mas... o nº 88 simboliza fortuna e boa sorte na cultura asiática, e como muitas pessoas (seja cultura, música, tradição, comida, massagem, desporto), tenho uma ligação com a cultura asiática e prefiro olhar o 88 por esta vertente, por isso ... fodam-se os judeus!
Nº 69 - Um nº polémico mais pela sua conotação sexual, e se falar-se de sexo ainda é "tabú" na sociedade, o mesmo representa igualdade entre os sexo onde antes era um domínio exclusivo dos homens, por isso ... fodam-se os puristas ou os conservadores!
Nº 666 - O número da besta ou do anti-cristo (6 é o número do homem porque ele foi criado no sexto dia por Deus; 3 é o número de Deus porque ele é ao mesmo tempo três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo), aqui a polémica tem origem nos mais religiosos, mas como a própria Igreja dá tiros nos pés, este tipo de assuntos já se tornou por um lado vulgar, por outro provavelmente com maior número de "seguidores" que a própria Igreja. O número 666 tal como outros símbolos ligados ao tema, já aparecem ligados por exemplo a muitas bandas de música, não por crença mas por puro marketing, aliás como acontece com o número 88 embora a crença neste seja mais real. Mas por causa das pessoas que se fingem de santos(as) e que em privado ou na sua verdadeira "natureza" são autênticos diabos... fodam-se os religiosos (os fanáticos que preguam por aí)!
Nº 7 - Não tão polémico, mas com alguma carga devido aos 7 pecados, mas o 7 é por outro lado e por muitos considerado o nº que representa a perfeição, simbolo das 7 maravilhas do mundo (antigas ou recentes) e é também considerado um número mágico, por isso... fodam-se os biblícos (se é que há este tipo de pessoas) porque de certeza que não há pecado que não tenha sido já quebrado na sociedade!
Nº 23 - O número 23 não tem nada de polémico (ainda), mas começou já ser associado a teorias de conspiração, sejam matemáticas ou religiosas, neste caso apenas tenho a dizer... venham mais! (pensavam que ia dizer foda-se, não era? :P) Já deu para fazer um ou outro filme sobre o assunto, e existem também um ou outro blog digno de ler sobre ou com o número.
Por agora são estes de que me lembro, se houver mais estejam à vontade para os expor/comentar.
PS: Este tópico não foi com o propósito de falar sobre numerologia, qualquer coincidência com o mesmo é puro acaso.
Nº 88 - Lembro-me de uns anos atrás um desportista em Itália ter escolhido para nº da camisola o 88, levantou-se uma polémica visto o 88 ser considerado como um símbolo neo-nazi ("H" é a oitava letra do alfabeto, por isso 88 representa "HH" que por sua vez dá "Heil Hitler".
Mas... o nº 88 simboliza fortuna e boa sorte na cultura asiática, e como muitas pessoas (seja cultura, música, tradição, comida, massagem, desporto), tenho uma ligação com a cultura asiática e prefiro olhar o 88 por esta vertente, por isso ... fodam-se os judeus!
Nº 69 - Um nº polémico mais pela sua conotação sexual, e se falar-se de sexo ainda é "tabú" na sociedade, o mesmo representa igualdade entre os sexo onde antes era um domínio exclusivo dos homens, por isso ... fodam-se os puristas ou os conservadores!
Nº 666 - O número da besta ou do anti-cristo (6 é o número do homem porque ele foi criado no sexto dia por Deus; 3 é o número de Deus porque ele é ao mesmo tempo três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo), aqui a polémica tem origem nos mais religiosos, mas como a própria Igreja dá tiros nos pés, este tipo de assuntos já se tornou por um lado vulgar, por outro provavelmente com maior número de "seguidores" que a própria Igreja. O número 666 tal como outros símbolos ligados ao tema, já aparecem ligados por exemplo a muitas bandas de música, não por crença mas por puro marketing, aliás como acontece com o número 88 embora a crença neste seja mais real. Mas por causa das pessoas que se fingem de santos(as) e que em privado ou na sua verdadeira "natureza" são autênticos diabos... fodam-se os religiosos (os fanáticos que preguam por aí)!
Nº 7 - Não tão polémico, mas com alguma carga devido aos 7 pecados, mas o 7 é por outro lado e por muitos considerado o nº que representa a perfeição, simbolo das 7 maravilhas do mundo (antigas ou recentes) e é também considerado um número mágico, por isso... fodam-se os biblícos (se é que há este tipo de pessoas) porque de certeza que não há pecado que não tenha sido já quebrado na sociedade!
Nº 23 - O número 23 não tem nada de polémico (ainda), mas começou já ser associado a teorias de conspiração, sejam matemáticas ou religiosas, neste caso apenas tenho a dizer... venham mais! (pensavam que ia dizer foda-se, não era? :P) Já deu para fazer um ou outro filme sobre o assunto, e existem também um ou outro blog digno de ler sobre ou com o número.
Por agora são estes de que me lembro, se houver mais estejam à vontade para os expor/comentar.
PS: Este tópico não foi com o propósito de falar sobre numerologia, qualquer coincidência com o mesmo é puro acaso.
30 de setembro de 2007
Archie Bunker
Recentemente compararam-me (em brincadeira, claro) com o Archie Bunker, não pelas suas ideologias mas pela relação que tinha com o seu sofá e com quem lá se sentasse.
Acho a comparação engraçada e deixo-vos um video de um episódio onde existe esse confronto pelo lugar, no qual ele "ganha" o lugar de volta. (video já não disponível, lamento)
Claro que no meu caso, não faço um discurso/discussão tão extensa, embora às vezes consiga de facto ser antipático, uso algum sarcasmo com a pessoa que se senta no meu lugar, e há quem fique espantado quando dou descanso e não "aterrorizo" essa mesma pessoa, isto no meu local de trabalho, entenda-se. Há já mesmo quem se começe a rir ou fazer planos antes da minha chegada sabendo ou imaginando a cara que faço quando chego ao local e a reacção que vou ter, já chegaram a meter namorados na conversa! :)
Também faço um pouco de teatro, não escondo, mas quem é que não tem um lugar seu no qual detesta que os outros se sentem sem consideração pelo "legítimo proprietário", e que não faça no minímo uma expressão de desagrado? Seja no local de trabalho, em casa, no café ou mesmo ao lado de alguém.
Para quem não conhece ou não se recorda de Archie Bunker, fica aqui o link do video do genérico, assim que ouvirem a música, irão de certeza recordar-se, e sempre dá um toque de nostalgia! ;)
Acho a comparação engraçada e deixo-vos um video de um episódio onde existe esse confronto pelo lugar, no qual ele "ganha" o lugar de volta. (video já não disponível, lamento)
Claro que no meu caso, não faço um discurso/discussão tão extensa, embora às vezes consiga de facto ser antipático, uso algum sarcasmo com a pessoa que se senta no meu lugar, e há quem fique espantado quando dou descanso e não "aterrorizo" essa mesma pessoa, isto no meu local de trabalho, entenda-se. Há já mesmo quem se começe a rir ou fazer planos antes da minha chegada sabendo ou imaginando a cara que faço quando chego ao local e a reacção que vou ter, já chegaram a meter namorados na conversa! :)
Também faço um pouco de teatro, não escondo, mas quem é que não tem um lugar seu no qual detesta que os outros se sentem sem consideração pelo "legítimo proprietário", e que não faça no minímo uma expressão de desagrado? Seja no local de trabalho, em casa, no café ou mesmo ao lado de alguém.
Para quem não conhece ou não se recorda de Archie Bunker, fica aqui o link do video do genérico, assim que ouvirem a música, irão de certeza recordar-se, e sempre dá um toque de nostalgia! ;)
29 de setembro de 2007
+500 e a aumentar (espero eu)
Um pouco mais de um mês sem colocar um tópico, na altura do último tinha menos de 450 visitantes e de certo modo tinha curiosidade sobre o chegar ao 500, talvez colocasse um tópico sobre o assunto, mas chegada a altura, a "febre" já tinha passado e continuei sem publicar nada, não estava "inspirado" e continuo a não estar embora já tenha um tópico programado para colocar nos próximos dias, mesmo não sendo daqueles com os quais iniciei este blog e/ou que gostaria de publicar.
Mas com pouco mais de um mês de "ausência", o número de visitantes chegou aos 500, situa-se agora por volta dos 550, e coloquei a mim próprio a questão se seria possível chegar aos 1000 visitantes sem colocar um tópico que fosse! Mas não vou fazer isso, podem descansar tranquilos (se for o caso). Foram mais de 100 visitas nestes 35 dias (arredondando um pouco o número), mesmo que eu entrasse duas vezes por dia no blog, não contabilizava mais do que 70 visitas, e como não espero que alguém siga diariamente o blog, dá mais de 30 visitas a repartir sobretudo por alguns amigos, bloguistas e um ou outro curioso ou visitante esporádico.
A esses amigos e bloguistas mais assíduos, o meu Obrigado por virem ver se ainda "era vivo" apesar de estar muito tempo sem publicar nada.
Quando estiver inspirado (ou como alguns dizem, voltar a ter veneno na língua) eu voltarei a publicar algo, entretanto meto uma ou outra parvoíce, para não sentirem saudades ou o silêncio não ser ensurdecedor.
Mas com pouco mais de um mês de "ausência", o número de visitantes chegou aos 500, situa-se agora por volta dos 550, e coloquei a mim próprio a questão se seria possível chegar aos 1000 visitantes sem colocar um tópico que fosse! Mas não vou fazer isso, podem descansar tranquilos (se for o caso). Foram mais de 100 visitas nestes 35 dias (arredondando um pouco o número), mesmo que eu entrasse duas vezes por dia no blog, não contabilizava mais do que 70 visitas, e como não espero que alguém siga diariamente o blog, dá mais de 30 visitas a repartir sobretudo por alguns amigos, bloguistas e um ou outro curioso ou visitante esporádico.
A esses amigos e bloguistas mais assíduos, o meu Obrigado por virem ver se ainda "era vivo" apesar de estar muito tempo sem publicar nada.
Quando estiver inspirado (ou como alguns dizem, voltar a ter veneno na língua) eu voltarei a publicar algo, entretanto meto uma ou outra parvoíce, para não sentirem saudades ou o silêncio não ser ensurdecedor.
25 de agosto de 2007
Deadman walking
"my past has determined your future
my eternal pain will be your unspeakable suffering
your days are numbered
don't fear the end, pray for it
and unlike your own mortality, my thirst for vegeance will never die"
...
"And when they heard of the dead,
Some mocked... and others said,
We will hear thee again of this matter."
WWE promo speech by Undertaker
my eternal pain will be your unspeakable suffering
your days are numbered
don't fear the end, pray for it
and unlike your own mortality, my thirst for vegeance will never die"
...
"And when they heard of the dead,
Some mocked... and others said,
We will hear thee again of this matter."
WWE promo speech by Undertaker
21 de agosto de 2007
A verdade da mentira ou a verdade não contada
O objectivo deste tópico não é criticar ninguém, não é chamar mentiroso a ninguém, ou muito menos chamar de estúpido a ninguém, mas é certo que a língua portuguesa é pródiga a várias interpretações, por consequência a várias confusões. Hoje em dia um "sim" não exclui o "não", mas já voltarei a este exemplo.
As pessoas hoje em dia, seja por falta de tempo, de paciência e pronto, algumas por falta de inteligência só ouvem mesmo o que lhes é dito e posteriormente surpreendem-se com palavras ou acções em contrário à ideia que ouviram ou criaram - atenção que também não estou a dizer que quem diz algo não é sincero nas suas palavras, mas há quem escolha a dedo as palavras.
Vejamos o caso da mentira, uma pessoa ouve uma mentira, dá ênfase ao significado que o mentiroso quer dar, não tanto ao conteúdo. Uma pessoa posteriormente pode aprender que a outra pessoa é mentirosa ou que sabe mentir, mas e que mais? Apenas isso? A maioria das pessoas nem se apercebe que por trás de uma mentira há uma verdade, e que essa verdade por vezes pode ser maior que a mentira em si, essa verdade pode até explicar o porquê da mentira, seja inveja, ódio, pena, até mesmo protecção. Neste caso, as palavras do "mentiroso" podem ser ou não sinceras, se conseguirmos apercebermo-nos da verdade atrás da mentira, não iremos estar a viver uma mentira e iremos aprender muito mais, claro que isto é mais fácil falar do que fazer.
Sobre a "verdade não contada", poderá dizer-se que acontece por omissão de palavras ou ideias, ou pela dupla (ou mais) interpretação que as palavras possam ter.
A omissão é ou será fácil de entender, a falta de informação simplesmente não conduz uma pessoa à ideia pretendida, tal como na mentira a omissão pode ser voluntária, neste caso não há que decifrar o conteúdo, mas sim procurar a informação que falta caso a que temos não ser suficiente.
A "dupla interpretação" é muito semelhante à mentira, apenas temos que decifrar o contexto ou o propósito do que é dito. Palavras ou frases como por exemplo "gosto de ti", se dantes representava uma maior empatia entre duas pessoas, hoje em dia, se falarmos de duas pessoas de sexo diferentes, o "gosto de ti" pode assustar quem ouve porque o significado de gostar já não é tão literal.
Voltando ao exemplo do sim/não, se estes dois "valores" eram algo absoluto, agora já não o são, porquê? Na minha opinião, por causa da omissão anteriormente referida. Por exemplo e juntando o exemplo do "gostar", à pergunta "gostas de mim?", a resposta "sim!" pode ser literal no sentido mais simples inerente à pergunta, ao invés, se na pergunta o "gostar" for maior ou tiver um significado mais complexo, a resposta poderá indicar um "sim, mas ...!" e o sim deixa aqui de ser 8 ou 80. Outra pergunta cuja resposta sim ou não permite mais que uma interpretação ou a presença de omissão é "Achas que estou bonita/magra?", se o "não" aqui ou na pergunta anterior será algo absoluto (mas que numa linha temporal pode perder esse valor), o "sim" volta a ser alvo de interpretação.
Estas mentiras, omissões e interpretações estão sempre presentes, não é algo com o qual devemos ficar obcecados, mas começa a ser uma má desculpa para sermos surpreendidos, pelo menos com algumas pessoas. Isto acontece e aplica-se em casos pessoais, profissionais, em assuntos sérios ou em brincadeiras e pelos mais variados motivos. Há uma expressão que diz "A língua portuguesa é muito traiçoeira", pessoalmente já não me fico pela língua portuguesa, mas tem de facto muitas armadilhas. E minhas senhoras e meus senhores, se existe ou há a necessidade das entrelinhas, é devido a estas virtudes e desvirtudes da língua.
Fica o "alerta" (cá está outra com mais que um significado), pode ser que apanhem menos surpresas negativas, e mais exemplos podiam ser mencionados, inclusivé nuances ou complementos como linguagem gestual/corporal, mas aqui pretendo apenas falar da língua escrita/oral, e agora para confundir um pouco mais as coisas:
- Uma pessoa que mente ao dizer "não gosto de ti" pode muito bem estar a tentar esconder o facto de que gosta, romântico não é? :) Agora cuidem-se as pessoas a quem digo que gosto delas, pois posso estar a mentir :P :D
As pessoas hoje em dia, seja por falta de tempo, de paciência e pronto, algumas por falta de inteligência só ouvem mesmo o que lhes é dito e posteriormente surpreendem-se com palavras ou acções em contrário à ideia que ouviram ou criaram - atenção que também não estou a dizer que quem diz algo não é sincero nas suas palavras, mas há quem escolha a dedo as palavras.
Vejamos o caso da mentira, uma pessoa ouve uma mentira, dá ênfase ao significado que o mentiroso quer dar, não tanto ao conteúdo. Uma pessoa posteriormente pode aprender que a outra pessoa é mentirosa ou que sabe mentir, mas e que mais? Apenas isso? A maioria das pessoas nem se apercebe que por trás de uma mentira há uma verdade, e que essa verdade por vezes pode ser maior que a mentira em si, essa verdade pode até explicar o porquê da mentira, seja inveja, ódio, pena, até mesmo protecção. Neste caso, as palavras do "mentiroso" podem ser ou não sinceras, se conseguirmos apercebermo-nos da verdade atrás da mentira, não iremos estar a viver uma mentira e iremos aprender muito mais, claro que isto é mais fácil falar do que fazer.
Sobre a "verdade não contada", poderá dizer-se que acontece por omissão de palavras ou ideias, ou pela dupla (ou mais) interpretação que as palavras possam ter.
A omissão é ou será fácil de entender, a falta de informação simplesmente não conduz uma pessoa à ideia pretendida, tal como na mentira a omissão pode ser voluntária, neste caso não há que decifrar o conteúdo, mas sim procurar a informação que falta caso a que temos não ser suficiente.
A "dupla interpretação" é muito semelhante à mentira, apenas temos que decifrar o contexto ou o propósito do que é dito. Palavras ou frases como por exemplo "gosto de ti", se dantes representava uma maior empatia entre duas pessoas, hoje em dia, se falarmos de duas pessoas de sexo diferentes, o "gosto de ti" pode assustar quem ouve porque o significado de gostar já não é tão literal.
Voltando ao exemplo do sim/não, se estes dois "valores" eram algo absoluto, agora já não o são, porquê? Na minha opinião, por causa da omissão anteriormente referida. Por exemplo e juntando o exemplo do "gostar", à pergunta "gostas de mim?", a resposta "sim!" pode ser literal no sentido mais simples inerente à pergunta, ao invés, se na pergunta o "gostar" for maior ou tiver um significado mais complexo, a resposta poderá indicar um "sim, mas ...!" e o sim deixa aqui de ser 8 ou 80. Outra pergunta cuja resposta sim ou não permite mais que uma interpretação ou a presença de omissão é "Achas que estou bonita/magra?", se o "não" aqui ou na pergunta anterior será algo absoluto (mas que numa linha temporal pode perder esse valor), o "sim" volta a ser alvo de interpretação.
Estas mentiras, omissões e interpretações estão sempre presentes, não é algo com o qual devemos ficar obcecados, mas começa a ser uma má desculpa para sermos surpreendidos, pelo menos com algumas pessoas. Isto acontece e aplica-se em casos pessoais, profissionais, em assuntos sérios ou em brincadeiras e pelos mais variados motivos. Há uma expressão que diz "A língua portuguesa é muito traiçoeira", pessoalmente já não me fico pela língua portuguesa, mas tem de facto muitas armadilhas. E minhas senhoras e meus senhores, se existe ou há a necessidade das entrelinhas, é devido a estas virtudes e desvirtudes da língua.
Fica o "alerta" (cá está outra com mais que um significado), pode ser que apanhem menos surpresas negativas, e mais exemplos podiam ser mencionados, inclusivé nuances ou complementos como linguagem gestual/corporal, mas aqui pretendo apenas falar da língua escrita/oral, e agora para confundir um pouco mais as coisas:
- Uma pessoa que mente ao dizer "não gosto de ti" pode muito bem estar a tentar esconder o facto de que gosta, romântico não é? :) Agora cuidem-se as pessoas a quem digo que gosto delas, pois posso estar a mentir :P :D
9 de agosto de 2007
Já alguém viu?
Já alguém viu um(a) médico(a) ou enfermeiro(a) a não "esmagar" a bisnaga do gel quando estes vão fazer uma ecografia? Já tinha reparado em filmes/tv sobre o género, já tinha ouvido histórias sobre o assunto, recentemente fui "vítima" desse processo em duas ocasiões diferentes.
Será que os fabricantes das ditas bisnagas, fazem as mesmas por tamanhos, um tamanho padrão para cada orgão do corpo humano? É que só se vê a agarrarem a bisnaga e a apertar, acho que se "pudessem" até apertavam com as duas mãos.
Ou será este acto um gesto irreflectido e consequência das embalagens de mostarda/ketchup? Essas sim, era preciso apertar com as duas mãos.
Não será um desperdicio este modo de aplicar o gel, colocar apenas o suficiente para uma boa e correcta análise, ou convém gastar o gel numa só pessoa por questões de higiene?
E aqui nem se aplica a diferença de sexos, fui "observado" tanto por um médico como por uma médica, por isso se calhar ganha vantagem a teoria das embalagens de ketchup.
Já alguém viu diferente? Opiniões...
Será que os fabricantes das ditas bisnagas, fazem as mesmas por tamanhos, um tamanho padrão para cada orgão do corpo humano? É que só se vê a agarrarem a bisnaga e a apertar, acho que se "pudessem" até apertavam com as duas mãos.
Ou será este acto um gesto irreflectido e consequência das embalagens de mostarda/ketchup? Essas sim, era preciso apertar com as duas mãos.
Não será um desperdicio este modo de aplicar o gel, colocar apenas o suficiente para uma boa e correcta análise, ou convém gastar o gel numa só pessoa por questões de higiene?
E aqui nem se aplica a diferença de sexos, fui "observado" tanto por um médico como por uma médica, por isso se calhar ganha vantagem a teoria das embalagens de ketchup.
Já alguém viu diferente? Opiniões...
Parvoíce
Porque é que a galinha atravessou a estrada?
Não digam a resposta correcta, inventem a razão mais parva que conseguirem e quem sabe a criatividade não dá novo fôlego à piada, estão à vontade com as asneiras :)
Não digam a resposta correcta, inventem a razão mais parva que conseguirem e quem sabe a criatividade não dá novo fôlego à piada, estão à vontade com as asneiras :)
6 de julho de 2007
28 de junho de 2007
Sócrates vs. Bloguers/Bloguistas
Ao ver a notícia de que primeiro, o nosso primeiro-ministro Sócrates apresentou uma queixa contra um bloguista que proferiu algumas considerações sobre a sua pessoa, e que este bloguista posteriormente respondeu à letra apresentando uma queixa contra o Sócrates por agir contra a liberdade de expressão (ou um argumento semelhante), resolvi experimentar mais uma parvoíce e vou aqui dizer algumas das minhas considerações sobre o nosso primeiro-ministro, só para ver se tenho a mesma "sorte" que o outro bloguista. E não deixa de ser uma jogada de marketing :P
Ora então, eu acho que o nosso primeiro-ministro José Sócrates é uma santa pessoa, altamente educada e qualificada, que todas as criticas que lhe são feitas são injustíssimas e feitas apenas por inveja e/ou ciúmes, todas as promessas que se lhe ouvem dizer, não foi ele que as fez, mas sim os seus colaboradores que lhe escrevem os textos, não o culpemos pelos erros dos outros. Ele não é agarrado pelo poder, se não lhe é conhecido uma vida social, é porque ele trabalha para tornar o nosso país um local melhor para todos. O homem até inaugurou um lançe de auto-estrada para fazer um colega/ministro seu sentir-se melhor após várias criticas que no mínimo o fariam passar por incompetente. O nosso primeiro-ministro, até vem agora com a nova proposta do código de trabalho, deixar-nos trabalhar 24h seguidas para que possamos ter mais dias de folga. Todos vós que fazeis criticas, não merecem este primeiro ministro que se esfola em trabalho por todos nós. Pensai no que vos digo e deixai o homem trabalhar. Vergonha um homem que sabe que tem razão ter que lutar contra 10 milhões que estão iludidos.
Pronto, agora que já disse muita mentira sobre o primeiro-ministro (se calhar mais do que o outro bloguista), a ver se recebo uma notificação do tribunal. :)
PS - Para os que se perderam na parte do "mais uma parvoíce" e ignoraram a parte "importante" (coff coff) do texto , de repente também não sei qual ou quais foram as anteriores parvoíces, mas alguma já devo ter colocado :P
Ora então, eu acho que o nosso primeiro-ministro José Sócrates é uma santa pessoa, altamente educada e qualificada, que todas as criticas que lhe são feitas são injustíssimas e feitas apenas por inveja e/ou ciúmes, todas as promessas que se lhe ouvem dizer, não foi ele que as fez, mas sim os seus colaboradores que lhe escrevem os textos, não o culpemos pelos erros dos outros. Ele não é agarrado pelo poder, se não lhe é conhecido uma vida social, é porque ele trabalha para tornar o nosso país um local melhor para todos. O homem até inaugurou um lançe de auto-estrada para fazer um colega/ministro seu sentir-se melhor após várias criticas que no mínimo o fariam passar por incompetente. O nosso primeiro-ministro, até vem agora com a nova proposta do código de trabalho, deixar-nos trabalhar 24h seguidas para que possamos ter mais dias de folga. Todos vós que fazeis criticas, não merecem este primeiro ministro que se esfola em trabalho por todos nós. Pensai no que vos digo e deixai o homem trabalhar. Vergonha um homem que sabe que tem razão ter que lutar contra 10 milhões que estão iludidos.
Pronto, agora que já disse muita mentira sobre o primeiro-ministro (se calhar mais do que o outro bloguista), a ver se recebo uma notificação do tribunal. :)
PS - Para os que se perderam na parte do "mais uma parvoíce" e ignoraram a parte "importante" (coff coff) do texto , de repente também não sei qual ou quais foram as anteriores parvoíces, mas alguma já devo ter colocado :P
24 de junho de 2007
O prédio do "sobe e desce"
A "história" que se segue é real, mas parece tão irreal que a conto e depois manifestarei as opiniões que sejam pertinentes.
A casa do lado é alugada, já há muitos anos e os inquilinos mudam de ano para ano, no início deste mês foi a altura da dita mudança, e eis que chega uma inquilina. De início, nem se repara nela, nunca se mostrou (que eu saiba), barulhos em casa eram inexistentes, para todos os efeitos era como se a casa estivesse vazia, mas não estava.
Antes de mais é de referir que o prédio está com obras no telhado, por isso é normal a porta do mesmo estar aberta e que haja pessoas a circular para cima e para baixo por esse motivo. Estranho foi ouvir desses trabalhadores, que havia um "excesso" de homens a subir e a descer as escadas, ao que se começa a seguir um certo volume de toques às campainhas dos vizinhos a dizerem "é a pessoa que ligou há pouco". Entra o prédio em alvoroço, temos um bordel no prédio e é mesmo ao meu lado, e ninguém reparou (o facto de haver obras é uma atenuante mas...).
Ao fim de alguns toques, e aproveitando que era fim de semana e com as pessoas em casa, eis que os vizinhos em resposta a um dos toques ao lado saem para as escadas do mesmo, é apanhado o cliente e a inquilina (que se confirmou estar a prestar serviços sexuais pagos - para ser "politicamente correcto"). O homenzito ganhou vergonha e nem ficou 1 minuto dentro de casa, e a inquilina viu-se apanhada em flagrante. Chamou-se o senhoria que só uns dias mais tarde conseguiu chegar, até lá foi serviço em cima de serviço, veio-se a descobrir que a "senhora" pedia 35 euros, e pelo menos recebia 6 ou 7 pessoas por dia.
Obviamente a inquilina saiu antes da senhoria chegar, tudo limpinho e sem marcas dentro do apartamento. Pior são as marcas externas, na rua e nos cafés mais perto do prédio, já quase tudo sabia, chegou-se a dizer que "já não é preciso ir a Lisboa!", alguma vizinhança da qual já conhecida de longa data, e qualquer moradora que correspondesse ao anúncio da inquilina e que fosse à janela, era logo mirada e alvo de sorrisos menos simpáticos. O prédio ficou a ser conhecido como "o prédio do sobe e desce", até a policia que teve a gentileza de aparecer quando legalmente não podiam fazer nada se riram do título, e sinceramente até eu, aliás, consegui rir-me da situação em quase toda a sua história, excepto no que toca à parte da segurança e por exemplo, não são poucas as crianças no prédio.
A história acabou com a chegada da senhoria, mas por uns tempos vai haver uma reputação e piadinhas sobre o assunto.
O que se aprendeu?
- Bem, a vizinhança que já sabia do negócio antes mesmo dos moradores, não contaram ou sequer alertaram para o efeito, pelo que as relações por uns tempos não serão as melhores. Parece que o respeito e boa vizinhança são também "espécies" em via de extinção.
- Alguns dos vizinhos da rua, parecem frequentar este tipo de serviços, senão não diziam "já não é preciso ir a Lisboa", mas ninguém lembrou-se de os confrontar, e pelo que parece até os VIP's da zona vieram experimentar!!!
Quanto a opiniões, formulo duas:
- Já uma amiga minha (e vou dizer grande amiga/mulher porque neste momento o merece ouvir publicamente, pena é dizê-lo através deste tópico, e por isso peço desculpa) disse muito recentemente "Acredita-se demais nas pessoas", mesmo que em contextos diferentes não deixa de ser verdade, as pessoas hoje em dia, em relação à Sociedade só se interessam no que lhes acontece e os outros já é quase que se lixem, e digo em relação à sociedade, não em relação a amigos embora esta relação tenha começado ou já esteja a ser afectada. Neste caso concreto, e como referido acima, boa vizinhança começa a ser escassa, e já o "Bom dia" referido no tópico anterior também desapareceu por estas bandas.
- A segunda opinião, sobre a prostituição, eu não sou contra, sou mesmo a favor da legalização da mesma, partindo do pressuposto que é criado melhores condições de segurança para todos, e que se criem casas ou zonas especificas para o efeito, porque num prédio de família e onde há crianças, isso aí sou 100% contra. Mas a legalização também é importante para tirar a mesma de um impasse "técnico-judicial", neste momento não é legal, mas também não é ilegal e a policia fica de mãos presas em casos como este em prédios de família. E depois é difícil provar que a prostituição é um negócio e que por isso não pode ter lugar nesse mesmo prédio de habitação.
PS - pormenores ficaram de fora na história, mas a mesma ficam em privado como é obvio, de qualquer modo, o facto de por uns "dias" haver um bordel no prédio, quase parece irreal, que só acontece aos outros.
A casa do lado é alugada, já há muitos anos e os inquilinos mudam de ano para ano, no início deste mês foi a altura da dita mudança, e eis que chega uma inquilina. De início, nem se repara nela, nunca se mostrou (que eu saiba), barulhos em casa eram inexistentes, para todos os efeitos era como se a casa estivesse vazia, mas não estava.
Antes de mais é de referir que o prédio está com obras no telhado, por isso é normal a porta do mesmo estar aberta e que haja pessoas a circular para cima e para baixo por esse motivo. Estranho foi ouvir desses trabalhadores, que havia um "excesso" de homens a subir e a descer as escadas, ao que se começa a seguir um certo volume de toques às campainhas dos vizinhos a dizerem "é a pessoa que ligou há pouco". Entra o prédio em alvoroço, temos um bordel no prédio e é mesmo ao meu lado, e ninguém reparou (o facto de haver obras é uma atenuante mas...).
Ao fim de alguns toques, e aproveitando que era fim de semana e com as pessoas em casa, eis que os vizinhos em resposta a um dos toques ao lado saem para as escadas do mesmo, é apanhado o cliente e a inquilina (que se confirmou estar a prestar serviços sexuais pagos - para ser "politicamente correcto"). O homenzito ganhou vergonha e nem ficou 1 minuto dentro de casa, e a inquilina viu-se apanhada em flagrante. Chamou-se o senhoria que só uns dias mais tarde conseguiu chegar, até lá foi serviço em cima de serviço, veio-se a descobrir que a "senhora" pedia 35 euros, e pelo menos recebia 6 ou 7 pessoas por dia.
Obviamente a inquilina saiu antes da senhoria chegar, tudo limpinho e sem marcas dentro do apartamento. Pior são as marcas externas, na rua e nos cafés mais perto do prédio, já quase tudo sabia, chegou-se a dizer que "já não é preciso ir a Lisboa!", alguma vizinhança da qual já conhecida de longa data, e qualquer moradora que correspondesse ao anúncio da inquilina e que fosse à janela, era logo mirada e alvo de sorrisos menos simpáticos. O prédio ficou a ser conhecido como "o prédio do sobe e desce", até a policia que teve a gentileza de aparecer quando legalmente não podiam fazer nada se riram do título, e sinceramente até eu, aliás, consegui rir-me da situação em quase toda a sua história, excepto no que toca à parte da segurança e por exemplo, não são poucas as crianças no prédio.
A história acabou com a chegada da senhoria, mas por uns tempos vai haver uma reputação e piadinhas sobre o assunto.
O que se aprendeu?
- Bem, a vizinhança que já sabia do negócio antes mesmo dos moradores, não contaram ou sequer alertaram para o efeito, pelo que as relações por uns tempos não serão as melhores. Parece que o respeito e boa vizinhança são também "espécies" em via de extinção.
- Alguns dos vizinhos da rua, parecem frequentar este tipo de serviços, senão não diziam "já não é preciso ir a Lisboa", mas ninguém lembrou-se de os confrontar, e pelo que parece até os VIP's da zona vieram experimentar!!!
Quanto a opiniões, formulo duas:
- Já uma amiga minha (e vou dizer grande amiga/mulher porque neste momento o merece ouvir publicamente, pena é dizê-lo através deste tópico, e por isso peço desculpa) disse muito recentemente "Acredita-se demais nas pessoas", mesmo que em contextos diferentes não deixa de ser verdade, as pessoas hoje em dia, em relação à Sociedade só se interessam no que lhes acontece e os outros já é quase que se lixem, e digo em relação à sociedade, não em relação a amigos embora esta relação tenha começado ou já esteja a ser afectada. Neste caso concreto, e como referido acima, boa vizinhança começa a ser escassa, e já o "Bom dia" referido no tópico anterior também desapareceu por estas bandas.
- A segunda opinião, sobre a prostituição, eu não sou contra, sou mesmo a favor da legalização da mesma, partindo do pressuposto que é criado melhores condições de segurança para todos, e que se criem casas ou zonas especificas para o efeito, porque num prédio de família e onde há crianças, isso aí sou 100% contra. Mas a legalização também é importante para tirar a mesma de um impasse "técnico-judicial", neste momento não é legal, mas também não é ilegal e a policia fica de mãos presas em casos como este em prédios de família. E depois é difícil provar que a prostituição é um negócio e que por isso não pode ter lugar nesse mesmo prédio de habitação.
PS - pormenores ficaram de fora na história, mas a mesma ficam em privado como é obvio, de qualquer modo, o facto de por uns "dias" haver um bordel no prédio, quase parece irreal, que só acontece aos outros.
18 de junho de 2007
Contradições ou talvez não...
Contradições ou talvez não, tradições feitas para serem quebradas ou não, cavalheirismo que se perdeu ou simples evolução social! Muitas mais descrições se poderiam colocar à forma como as pessoas falam entre si ou se relacionam com o passar dos tempos.
Na altura em que ainda não tinha "consciência", as pessoas tratavam-se por "você", em alguns casos mesmo por "vossa excelência", as pessoas ao cruzarem-se diziam "Bom dia" mesmo não se conhecendo, e até em relações familiares, um filho ao dirigir-se para o pai colocava o substantivo "o" antes de "pai", quanto a namoros, eram feitos na casa dos pais da moça, na presença dos pais desta, e mãozinhas dadas já era muito.
Aquando no estado de "consciência" acima referido, as pessoas já se relacionam quase todas por "tu" ou pelo nome, o "bom dia" já se perdeu um bocado, os filhos trocaram o "o pai" pelo "ó pai", os namoros tornaram-se "livres".
Se estas mudanças também se encontram relacionadas com as épocas "durante Salazar / Pós-Salazar) pode e provavelmente é um facto.
Chega-se aos "tempos de hoje", o "tu" e o nome persistem, mas surgem igualmente as alcunhas e os nicks, o brasileirismo na língua portuguesa é imenso e com a internet há os famosos "x" e as abreviaturas que só quem frequenta a internet percebe.
O relacionamento de um filho para o pai continua "íntegro", mas surgem expressões como "o velho/velhote" ou "o quota", o que fazem os pais? Fazem-se de "tias" e começam a tratar os filhos por "você".
Os namoros começam a ser mais uma antecâmara do casamento do que propriamente namoro, mas temos já as amizades coloridas, as amizades especiais e até mesmo as amizades sexuais, porque cada vez "estamos" mais liberais e com menos tabus e a malta já quer é divertir-se sem compromisso.
Agora, para fazer jus ao título do tópico, os factos mencionados no último parágrafo demonstram pelo menos em parte a evolução das pessoas, da Sociedade, algo natural, mas que vai entrar em algum ponto em contradição com a consciência das pessoas. Vejamos, a evolução de uma língua é normal, senão estaríamos a falar Latim, mas as pessoas já quase não distinguem o português standard e o do Brasil (nem mesmo eu muitas vezes) mas ao mesmo tempo não achamos estranho a presença de outros estrangeirismos de outros países (eu confesso, que em relação ao Brasil, oralmente nada a apontar, mas no escrito, até me passo ou será passo-me :) ).
A relação entre pais e filhos penso ser a normal numa evolução, mesmo ao dizer-se "o velho" há sempre um traço de respeito, já um pai a tratar o filho por "você", pessoalmente acho-o impessoal.
Os namoros ou amizades coloridas, cada vez mais liberais, nada contra e provavelmente até a favor, mas os homens não esperem casar-se com uma virgem e as mulheres realmente começam a não achar cavalheiros já que a definição do mesmo não é a mesma de outros tempos. Eles existem, cavalheiros e virgens, mas a evolução e as relações hoje resultam mais do respeito entre as pessoas do que nos actos que as mesmas practicam.
Pena é, e em nota pessoal, que muitas tradições ou eventos não progridam ou cessem como a evolução ou liberalização da Sociedade. É o caso dos políticos e respectivas políticas que são sempre as mesmas, ou tradições como touradas já que é feio maltratar pessoas, mas é sempre mais fácil nos animais. Ao invés, tradições positivas e que podiam-se manter, são consumidas pelo capitalismo.
Mais podia-se dizer sobre evolução social, mas provavelmente o texto já vai grande, quem quiser pode acrescentar.
PS - Quem achar abusivo o uso de "" que me desculpe ...oopps, desculpe-me, mas achei necessário :)
Na altura em que ainda não tinha "consciência", as pessoas tratavam-se por "você", em alguns casos mesmo por "vossa excelência", as pessoas ao cruzarem-se diziam "Bom dia" mesmo não se conhecendo, e até em relações familiares, um filho ao dirigir-se para o pai colocava o substantivo "o" antes de "pai", quanto a namoros, eram feitos na casa dos pais da moça, na presença dos pais desta, e mãozinhas dadas já era muito.
Aquando no estado de "consciência" acima referido, as pessoas já se relacionam quase todas por "tu" ou pelo nome, o "bom dia" já se perdeu um bocado, os filhos trocaram o "o pai" pelo "ó pai", os namoros tornaram-se "livres".
Se estas mudanças também se encontram relacionadas com as épocas "durante Salazar / Pós-Salazar) pode e provavelmente é um facto.
Chega-se aos "tempos de hoje", o "tu" e o nome persistem, mas surgem igualmente as alcunhas e os nicks, o brasileirismo na língua portuguesa é imenso e com a internet há os famosos "x" e as abreviaturas que só quem frequenta a internet percebe.
O relacionamento de um filho para o pai continua "íntegro", mas surgem expressões como "o velho/velhote" ou "o quota", o que fazem os pais? Fazem-se de "tias" e começam a tratar os filhos por "você".
Os namoros começam a ser mais uma antecâmara do casamento do que propriamente namoro, mas temos já as amizades coloridas, as amizades especiais e até mesmo as amizades sexuais, porque cada vez "estamos" mais liberais e com menos tabus e a malta já quer é divertir-se sem compromisso.
Agora, para fazer jus ao título do tópico, os factos mencionados no último parágrafo demonstram pelo menos em parte a evolução das pessoas, da Sociedade, algo natural, mas que vai entrar em algum ponto em contradição com a consciência das pessoas. Vejamos, a evolução de uma língua é normal, senão estaríamos a falar Latim, mas as pessoas já quase não distinguem o português standard e o do Brasil (nem mesmo eu muitas vezes) mas ao mesmo tempo não achamos estranho a presença de outros estrangeirismos de outros países (eu confesso, que em relação ao Brasil, oralmente nada a apontar, mas no escrito, até me passo ou será passo-me :) ).
A relação entre pais e filhos penso ser a normal numa evolução, mesmo ao dizer-se "o velho" há sempre um traço de respeito, já um pai a tratar o filho por "você", pessoalmente acho-o impessoal.
Os namoros ou amizades coloridas, cada vez mais liberais, nada contra e provavelmente até a favor, mas os homens não esperem casar-se com uma virgem e as mulheres realmente começam a não achar cavalheiros já que a definição do mesmo não é a mesma de outros tempos. Eles existem, cavalheiros e virgens, mas a evolução e as relações hoje resultam mais do respeito entre as pessoas do que nos actos que as mesmas practicam.
Pena é, e em nota pessoal, que muitas tradições ou eventos não progridam ou cessem como a evolução ou liberalização da Sociedade. É o caso dos políticos e respectivas políticas que são sempre as mesmas, ou tradições como touradas já que é feio maltratar pessoas, mas é sempre mais fácil nos animais. Ao invés, tradições positivas e que podiam-se manter, são consumidas pelo capitalismo.
Mais podia-se dizer sobre evolução social, mas provavelmente o texto já vai grande, quem quiser pode acrescentar.
PS - Quem achar abusivo o uso de "" que me desculpe ...oopps, desculpe-me, mas achei necessário :)
24 de maio de 2007
The Wand of Abaris
E um pouco de musica, porque nao? E de certa forma, esta ate encaixa-se na tematica do blog :)
The Wand of Abaris
Walking through heat and desert sand
high priest of the Egyptian land
on his way to the land of snow
From his wand all the magic flows
The wand is glowing in the dark
Abaris show the way to Man
Sparks and arrows of the sun
Penetrates the human mind
Sparks and arrows of the sun
Leave the groves of Arcady
take the wand across the sea
Leave the groves of Arcady
(The) rune of EiwaR is guiding you
A Delphian forecast of what to do
Enter Sanctum of Upsala
earthly foretaste of Walhalla
The wand is glowing in the dark
Abaris show the way to Man
Sparks and arrows of the sun
Penetrates the human mind
Sparks and arrows of the sun
Leave the groves of Arcady
take the wand across the sea
Leave the groves of Arcady
I see divine Abaris in the labyrinth
I hold the bow and arrow made of hidden runes
11 de maio de 2007
1 de maio de 2007
Desafio dos 7
Seguindo o desafio da Unresigned, cá ficam as minhas respostas (e por ordem alfabética):
7 coisas que faço bem:
- Fingir-me de estúpido (nas poucas vezes em que não o sou)
- Ignorar (pelo lado positivo ou menos "negativo")
- Não fazer nada
- Ouvir
- Recusar
- "Teclar"/mexer no rato
- Ver as coisas pelo lado contrário, seja negativo ou positivo
7 coisas que não faço ou não sei fazer:
- Beber álcool
- Cantar
- Dançar
- Descrever-me (os outros que o façam)
- Fumar
- Seguir "a moda"
- Voar
7 coisas que me atraem no sexo oposto:
- Cabelo
- Honestidade
- Humor
- Mente
- Olhar
- Simpatia
- Sorriso
7 coisas que digo frequentemente:
- Com licença/dá-me licença
- ... esta merda
- Foda-se
- Liberta-me o ...(por motivos de sigilo profissional não posso dizer o quê!) :P
- O quê?
- Oi/olá
- Que estúpido ...!!!
7 actores/actrizes que admiro:
- Brian Dennehy
- Christian Bale
- Hugh Grant
- Jeremy irons
- Rutger Hauer
- Robin Williams
- Sean Bean
7 pessoas a quem lanço o desafio
- bloguistas conhecidos - sara lambelho
- de resto, quem achar interessante e estiver com vontade
7 coisas que faço bem:
- Fingir-me de estúpido (nas poucas vezes em que não o sou)
- Ignorar (pelo lado positivo ou menos "negativo")
- Não fazer nada
- Ouvir
- Recusar
- "Teclar"/mexer no rato
- Ver as coisas pelo lado contrário, seja negativo ou positivo
7 coisas que não faço ou não sei fazer:
- Beber álcool
- Cantar
- Dançar
- Descrever-me (os outros que o façam)
- Fumar
- Seguir "a moda"
- Voar
7 coisas que me atraem no sexo oposto:
- Cabelo
- Honestidade
- Humor
- Mente
- Olhar
- Simpatia
- Sorriso
7 coisas que digo frequentemente:
- Com licença/dá-me licença
- ... esta merda
- Foda-se
- Liberta-me o ...(por motivos de sigilo profissional não posso dizer o quê!) :P
- O quê?
- Oi/olá
- Que estúpido ...!!!
7 actores/actrizes que admiro:
- Brian Dennehy
- Christian Bale
- Hugh Grant
- Jeremy irons
- Rutger Hauer
- Robin Williams
- Sean Bean
7 pessoas a quem lanço o desafio
- bloguistas conhecidos - sara lambelho
- de resto, quem achar interessante e estiver com vontade
12 de abril de 2007
O Meu Governo Português "Europeu"
Eis um pequeno desafio/exercício que de vez em quando dou por mim a pensar ao ver certas noticias, e que agora com as "qualificações" do nosso primeiro-ministro vieram à cabeça (isto sem estar com inveja, pelo menos muita). Se um membro de governo deve ou não ser qualificado parece-me irrelevante, desde que faça um bom trabalho é o que interessa, e pelo que se vê, muitos não terão a qualificação técnica para fazer o que fazem, mas enfim, já não há muito a dizer. Como muitos ou poucos sabem, é possível um cidadão de outro Estado-membro da união europeia candidatar-se a cargo "político" no nosso país e vice-versa, assim sendo, o desafio que lanço é: a que país iriam buscar alguém qualificado para preencher o nosso Governo? Podem usar o critério que preferirem, seja gosto pessoal seja trabalho efectuado/comprovado. podem também eliminar, criar ou fundir ministérios conforme pensarem ser melhor. Para dar o mote, eu dou já a minha opinião (se quiserem justificar ou não, fica à vossa escolha.
Começando pelos ministros:
Administração Interna - Alemanha (aqui poderia haver mais escolhas, mas daquelas mais significativas, parecem ter um código de estrada que permite ter menos acidentes que o nosso, o sistema de fogos florestais parece ser mais eficaz que o nosso, a sua policia parece ser mais "respeitadora" - sempre tem o Rex :) );
Finanças e Adm. Pública - Alemanha (já que é um dos países-referência da economia europeia, a Suécia penso que também seja uma boa solução);
Justiça - Itália (já estão habituados à máfia, experiência anti-crime/terrorista, e não tem pudores nos seus "apitos dourados");
Defesa - França (Neste caso escolho apenas pela sua tecnologia militar das mais avançadas);
Ambiente - Suécia (dos países mais activamente ecologistas, poderia escolher mais da zona escandinava);
Economia - Rep. Irlanda (entraram quase ao mesmo tempo que Portugal, tinham/tem o mesmo nº de habitantes e tamanho de território, agora são muitos mais ricos que nós);
Agricultura e Pescas - França (por alguma razão tem mais quota de produção/pesca que Portugal, e não é pelo tamanho do território);
Trabalho e Solidariedade Social - Suécia (parece ser dos melhores pelo que vejo nas noticias);
Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Inglaterra (tal como a França, seriam boas escolhas, ambas com boas infra-estruturas de comunicação e transportes, as obras tem lá os portugueses a trabalhar ;) );
Saúde - neste caso por desconhecimento de causa, iria para um dos mais desenvolvidos, Inglaterra, França ou Alemanha;
Ciência e Educação (já juntando também a Tecnologia e Ensino Superior) - Aqui a única certeza é que, Portugal é que não, acho que qualquer outro podia vir fazer uma melhor organização do sistema;
Desporto - Inglaterra (Para ver se transmite algum fair-play e transparência, não quer dizer que lá também não existam casos);
Cultura e Turismo - Portugal (isso a cultura não deixa de ser nossa, se o restante governo fosse da minha opinião, o português não descurava o seu trabalho, e também há portugueses competentes, e se metessem cá um inglês, então provavelmente é que o Algarve passava a Allgarve);
Negócios Estrangeiros - Portugal (Mais na situação de contacto com os nossos imigrantes, é preferível falar com um conterrâneo e não um estranho);
Primeiro-Ministro - Jose Maria Aznar (pode ser considerado amigo do Bush e do Tony Blair, mas a verdade é que foi com o seu governo que a Espanha subiu no "ranking" da União Europeia);
E não sendo membro do Governo mas figura pertinente, o Presidente da República também teria que ser Português, para controlar o governo "europeu".
Agora as vossas propostas/opiniões...
Começando pelos ministros:
Administração Interna - Alemanha (aqui poderia haver mais escolhas, mas daquelas mais significativas, parecem ter um código de estrada que permite ter menos acidentes que o nosso, o sistema de fogos florestais parece ser mais eficaz que o nosso, a sua policia parece ser mais "respeitadora" - sempre tem o Rex :) );
Finanças e Adm. Pública - Alemanha (já que é um dos países-referência da economia europeia, a Suécia penso que também seja uma boa solução);
Justiça - Itália (já estão habituados à máfia, experiência anti-crime/terrorista, e não tem pudores nos seus "apitos dourados");
Defesa - França (Neste caso escolho apenas pela sua tecnologia militar das mais avançadas);
Ambiente - Suécia (dos países mais activamente ecologistas, poderia escolher mais da zona escandinava);
Economia - Rep. Irlanda (entraram quase ao mesmo tempo que Portugal, tinham/tem o mesmo nº de habitantes e tamanho de território, agora são muitos mais ricos que nós);
Agricultura e Pescas - França (por alguma razão tem mais quota de produção/pesca que Portugal, e não é pelo tamanho do território);
Trabalho e Solidariedade Social - Suécia (parece ser dos melhores pelo que vejo nas noticias);
Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Inglaterra (tal como a França, seriam boas escolhas, ambas com boas infra-estruturas de comunicação e transportes, as obras tem lá os portugueses a trabalhar ;) );
Saúde - neste caso por desconhecimento de causa, iria para um dos mais desenvolvidos, Inglaterra, França ou Alemanha;
Ciência e Educação (já juntando também a Tecnologia e Ensino Superior) - Aqui a única certeza é que, Portugal é que não, acho que qualquer outro podia vir fazer uma melhor organização do sistema;
Desporto - Inglaterra (Para ver se transmite algum fair-play e transparência, não quer dizer que lá também não existam casos);
Cultura e Turismo - Portugal (isso a cultura não deixa de ser nossa, se o restante governo fosse da minha opinião, o português não descurava o seu trabalho, e também há portugueses competentes, e se metessem cá um inglês, então provavelmente é que o Algarve passava a Allgarve);
Negócios Estrangeiros - Portugal (Mais na situação de contacto com os nossos imigrantes, é preferível falar com um conterrâneo e não um estranho);
Primeiro-Ministro - Jose Maria Aznar (pode ser considerado amigo do Bush e do Tony Blair, mas a verdade é que foi com o seu governo que a Espanha subiu no "ranking" da União Europeia);
E não sendo membro do Governo mas figura pertinente, o Presidente da República também teria que ser Português, para controlar o governo "europeu".
Agora as vossas propostas/opiniões...
1 de abril de 2007
Guerra - Causa e Solução!
In the first years of the 21st century
a 3rd world war broke out
those of us who survived
knew that mankind would never survive... the 4th
That our own volatile natures
could simply no longer be risked
so we have created a new arm of the law
The Grammaton Cleric
who's soul task it is...
To seek out and eradicate
the true source of Man's inhumanity to Man
it's ability to feel
Esta é uma transcrição do inicio do filme que mais abaixo direi o nome. Mesmo sendo um filme de ficção e cuja vertente é a acção, a base ideológica, o argumento por trás do mesmo não deixa de ser uma das mais realistas sobre o futuro da humanidade, isto comparado com outros filmes que apresentam ideias futuristas do mundo e de como muito ou pouco utópica pode ser a humanidade no futuro.
Não é a tecnologia informática/electrónica que salva o mundo, mas sim uma droga que inibe ao homem a capacidade de sentir. Tanto a vertente de uma droga tornar-se cura, como a causa apresentada para todas as guerras, conflitos, disputas, nenhuma delas é assim tão irrealista.
É essa causa que pela qual coloco este tópico/alusão ao filme, as ultimas frases - "A fonte da falta de humanidade do Homem para com o Homem... A capacidade de sentir." - Eu concordo com a ideia, são sentimentos como inveja, luxúria, desejo, ganância, desprezo, ciúme e outros mais, que fazem com que o Homem se vire contra si próprio, aliás é muito referido como esta sendo a natureza do Homem.
Não estragando o possível futuro visionamento do filme, será a inibição do sentir a solução para o fim das guerras? Será esta solução possível no mundo de hoje, ou irá o Homem certificar-se que a mesma não passe de uma ideia? Será mesmo que a Humanidade só virar-se-á para um mundo melhor depois de um desastre ecológico ou de uma nova guerra mundial?
O filme em questão é: Equilibrium (2002)
a 3rd world war broke out
those of us who survived
knew that mankind would never survive... the 4th
That our own volatile natures
could simply no longer be risked
so we have created a new arm of the law
The Grammaton Cleric
who's soul task it is...
To seek out and eradicate
the true source of Man's inhumanity to Man
it's ability to feel
Esta é uma transcrição do inicio do filme que mais abaixo direi o nome. Mesmo sendo um filme de ficção e cuja vertente é a acção, a base ideológica, o argumento por trás do mesmo não deixa de ser uma das mais realistas sobre o futuro da humanidade, isto comparado com outros filmes que apresentam ideias futuristas do mundo e de como muito ou pouco utópica pode ser a humanidade no futuro.
Não é a tecnologia informática/electrónica que salva o mundo, mas sim uma droga que inibe ao homem a capacidade de sentir. Tanto a vertente de uma droga tornar-se cura, como a causa apresentada para todas as guerras, conflitos, disputas, nenhuma delas é assim tão irrealista.
É essa causa que pela qual coloco este tópico/alusão ao filme, as ultimas frases - "A fonte da falta de humanidade do Homem para com o Homem... A capacidade de sentir." - Eu concordo com a ideia, são sentimentos como inveja, luxúria, desejo, ganância, desprezo, ciúme e outros mais, que fazem com que o Homem se vire contra si próprio, aliás é muito referido como esta sendo a natureza do Homem.
Não estragando o possível futuro visionamento do filme, será a inibição do sentir a solução para o fim das guerras? Será esta solução possível no mundo de hoje, ou irá o Homem certificar-se que a mesma não passe de uma ideia? Será mesmo que a Humanidade só virar-se-á para um mundo melhor depois de um desastre ecológico ou de uma nova guerra mundial?
O filme em questão é: Equilibrium (2002)
18 de março de 2007
Emancipação Feminina
É um assunto ainda muito debatido, quase todos (actualmente) concordam com a emancipação feminina, todos também concordam que o mesmo não está estabelecido e a funcionar como se gostaria. Muito já se falou do porquê de tal acontecer, e muita gente concorda que é uma questão de tempo até as novas gerações com mente mais "aberta" serem a maioria da Sociedade.
Até lá assistimos a várias discussões onde os direitos das mulheres são colocados em causa, discussões sobre o machismo dos homens, sobre o mundo dos homens que ainda se sente, e sobre outros aspectos.
Antes de mais, devo dizer que não tenho nada contra mulheres, sou a favor da igualdade de direitos, e gosto de pensar que não sou machista, mas decerto haverá alguém que dirá que sou o contrário.
No texto de hoje vou fazer uma abordagem diferente, que não é simpática, apenas diferente mas que por ser diferente vou transpô-la neste tópico, porque da visão "correcta" já se fala muito noutros sítios.
A igualdade de direitos entre homem e mulher é uma "ideia bonita", mas difícil de colocar em práctica, não só por causa do conservadorismo dos homens, mas também das mulheres, as quais não são isentas de "culpa" e daí a sua plenitude demorar a chegar.
- Começando por uma noticia recente, soube que a partir de 2008 o recenseamento militar vai ser obrigatório, para homens e mulheres. Ora os homens já ficavam extremamente contentes com a noticia, imagino as mulheres que devem estar a delirar de alegria;
- Hoje em dia, um homem bater noutro é "parvoíce", um homem bater numa mulher é uma vergonha, uma mulher bater noutra é apenas uma fantasia de homens, uma mulher bater num homem é motivo para risota;
- A discriminação também acontece aos homens, por exemplo, num caso de assédio sexual, independentemente de quem faz o assédio, o homem será sempre culpado e a mulher a vitima (ao olho do "povo");
- É verdade que as mulheres é que fazem o esforço (positivo) de dar à luz uma criança, mas o mesmo fenómeno já foi usado como "arma" no desporto, lembro-me por exemplo que as competidoras de natação da ex-RDA usavam o facto da gravidez aumentar o numero de hormonas para obter vantagem sobre outras concorrentes;
As mulheres tem o futuro da humanidade (e também o presente) nas suas mãos, podem não concordar com o método de obter esse poder, podem não querer esse poder, mas enquanto não se sintonizarem todas, as coisas irão manter-se como estão. É fácil acusar os homens e a sociedade de machismo, e terão muita razão, mas também é verdade que enquanto houver mulheres "subservientes" irá tornará a tal plenitude de igualdade de direitos mais difícil de concretizar, mas por outro lado coloca uma questão "filosófica" sobre a existência de mulheres com plenos direitos sem mulheres subservientes, quase como a questão de que não pode haver Bem sem Mal. Por outro lado também fica a sensação que as mulheres querem a igualdade de direitos, mas não de todos, um ou outro há que é melhor ficar com os homens.
Até lá assistimos a várias discussões onde os direitos das mulheres são colocados em causa, discussões sobre o machismo dos homens, sobre o mundo dos homens que ainda se sente, e sobre outros aspectos.
Antes de mais, devo dizer que não tenho nada contra mulheres, sou a favor da igualdade de direitos, e gosto de pensar que não sou machista, mas decerto haverá alguém que dirá que sou o contrário.
No texto de hoje vou fazer uma abordagem diferente, que não é simpática, apenas diferente mas que por ser diferente vou transpô-la neste tópico, porque da visão "correcta" já se fala muito noutros sítios.
A igualdade de direitos entre homem e mulher é uma "ideia bonita", mas difícil de colocar em práctica, não só por causa do conservadorismo dos homens, mas também das mulheres, as quais não são isentas de "culpa" e daí a sua plenitude demorar a chegar.
- Começando por uma noticia recente, soube que a partir de 2008 o recenseamento militar vai ser obrigatório, para homens e mulheres. Ora os homens já ficavam extremamente contentes com a noticia, imagino as mulheres que devem estar a delirar de alegria;
- Hoje em dia, um homem bater noutro é "parvoíce", um homem bater numa mulher é uma vergonha, uma mulher bater noutra é apenas uma fantasia de homens, uma mulher bater num homem é motivo para risota;
- A discriminação também acontece aos homens, por exemplo, num caso de assédio sexual, independentemente de quem faz o assédio, o homem será sempre culpado e a mulher a vitima (ao olho do "povo");
- É verdade que as mulheres é que fazem o esforço (positivo) de dar à luz uma criança, mas o mesmo fenómeno já foi usado como "arma" no desporto, lembro-me por exemplo que as competidoras de natação da ex-RDA usavam o facto da gravidez aumentar o numero de hormonas para obter vantagem sobre outras concorrentes;
As mulheres tem o futuro da humanidade (e também o presente) nas suas mãos, podem não concordar com o método de obter esse poder, podem não querer esse poder, mas enquanto não se sintonizarem todas, as coisas irão manter-se como estão. É fácil acusar os homens e a sociedade de machismo, e terão muita razão, mas também é verdade que enquanto houver mulheres "subservientes" irá tornará a tal plenitude de igualdade de direitos mais difícil de concretizar, mas por outro lado coloca uma questão "filosófica" sobre a existência de mulheres com plenos direitos sem mulheres subservientes, quase como a questão de que não pode haver Bem sem Mal. Por outro lado também fica a sensação que as mulheres querem a igualdade de direitos, mas não de todos, um ou outro há que é melhor ficar com os homens.
4 de março de 2007
Salazar - Recordar ou Reprimir?
Já ouvi e de certeza muitos outros ouviram alguém a manifestar-se com frases do género "No tempo de Salazar não havia disto!" quando vêem algo que não lhes agrada. Maioria das pessoas concordará com a situação que origina tal frase, mas a expressão escolhida já poderá não ser do agrado.
Todos nós temos uma noção do papel de Salazar na história, e a grande maioria vê-o como a personificação de um período negro na democracia portuguesa. Salazar veio novamente à tona não só pela votação para o pior e melhor português, como recentemente sobre a construção de um museu sobre a sua pessoa. Sobre as votações nada tenho a dizer, tem o valor que quisermos dar, mas sobre o museu já não acontece o mesmo.
Eu tenho a tendência (admito) para ver Salazar como a tal personificação do período negro da democracia portuguesa, e digo democracia, não história. Todos somos contra a censura, prisões de quem apenas se manifesta contra o governo, da desconfiança entre familiares, vizinhos, amigos sem saber se eram ou não da PIDE. Mas também lembro-me de ter sido dito nas aulas de História que nesse período, Portugal tinha a sétima maior reserva de ouro, obviamente que falta saber a que custo foi obtida essa reserva. Mas apenas menciono este aspecto para salientar que a herança da governação de Salazar não é completamente negativa. O período em causa sim, mas passámos para uma democracia nova, com a plenitude de direitos a ela inerente, e se hoje dizemos mal do estado do país, de quem é a culpa? Quem é que pode dizer mal de Salazar?
Começemos pela tal reserva de ouro, éramos a 7ª potência, o que aconteceu a essa riqueza? Foram os sucessivos governos a gastar tal riqueza em algo que ninguém reparou (talvez cegos pela nova democracia)? Salazar sabemos que não refugiou-se no estrangeiro com o dinheiro.
Quanto à nova democracia, todos nós ganhámos de volta os direitos perdidos com o Estado Novo, e o que fizemos? Bem, após a "euforia" agora vemos que a participação das pessoas nos destinos à frente do país é cada vez menor; cada vez mais, ouvimos falar de corrupção, desemprego e dificuldades financeiras. Salazar de certeza que não é culpado por esta situação, Por isso repito a questão, quem é que pode dizer mal de Salazar?
De certeza que não são aqueles que abstêm-se de votar, também não serão aqueles que nasceram, digamos a partir dos anos 80, não é discriminação mas só sabem aquilo que lhes foi dito. Sobram aqueles que viveram nesse período e que nasceram nos anos logo a seguir e ainda tiveram tempo de viver a fase de transição para a "plenitude de direitos". Por isso quando vejo/ouço alguém que viveu nesse período a queixar-se da opressão de Salazar, não posso dizer nada contra, mas também não posso dizer nada contra a quem viveu nesse período, que foi preso e torturado pela PIDE, e anos depois ao ver a situação actual do país reconhece que esse período foi um "mal necessário", e esta situação não é fantasia, ninguém contou, vi na televisão a pessoa em causa a falar. Os mais cépticos poderão dizer que se trata do "Sindroma de Estocolmo", eu prefiro pensar que o homem sabe o que está a dizer e que a ele ninguém pode falar mal.
E chegamos ao dia de hoje, passada que foi há uns dias o protesto contra a construção do museu sobre Salazar. Na minha opinião quem se poderia mostrar contra preferiu mostrar-se a favor, e aqueles que não eram afectados na sua vida pelo museu resolveram dar importância a algo que o país mais tarde ou mais cedo vai esquecer.
Por isso, com ou sem museu, devemos recordar ou reprimir Salazar?
Dando já a minha opinião, recordar acredito que significa que, se estamos numa democracia é porque saímos de uma ditadura, e mantém vivo o significado de "dever cívico" das pessoas como por exemplo o voto nas eleições. O reprimir representará o esquecimento, o acomodar das pessoas com o que têem agora, sem contestar o que o governo faz, deixar que outros decidam o seu futuro. A História serve para recordarmos e conhecermos o passado para que não se repita erros. Quanto a manifestações, aqueles que tem "autoridade moral" que expressem a sua opinião, os outros que se calem e que dirijam a sua energia em tornar o seu país e a sua vida melhor sem culpar o passado que pouco conhecem.
Todos nós temos uma noção do papel de Salazar na história, e a grande maioria vê-o como a personificação de um período negro na democracia portuguesa. Salazar veio novamente à tona não só pela votação para o pior e melhor português, como recentemente sobre a construção de um museu sobre a sua pessoa. Sobre as votações nada tenho a dizer, tem o valor que quisermos dar, mas sobre o museu já não acontece o mesmo.
Eu tenho a tendência (admito) para ver Salazar como a tal personificação do período negro da democracia portuguesa, e digo democracia, não história. Todos somos contra a censura, prisões de quem apenas se manifesta contra o governo, da desconfiança entre familiares, vizinhos, amigos sem saber se eram ou não da PIDE. Mas também lembro-me de ter sido dito nas aulas de História que nesse período, Portugal tinha a sétima maior reserva de ouro, obviamente que falta saber a que custo foi obtida essa reserva. Mas apenas menciono este aspecto para salientar que a herança da governação de Salazar não é completamente negativa. O período em causa sim, mas passámos para uma democracia nova, com a plenitude de direitos a ela inerente, e se hoje dizemos mal do estado do país, de quem é a culpa? Quem é que pode dizer mal de Salazar?
Começemos pela tal reserva de ouro, éramos a 7ª potência, o que aconteceu a essa riqueza? Foram os sucessivos governos a gastar tal riqueza em algo que ninguém reparou (talvez cegos pela nova democracia)? Salazar sabemos que não refugiou-se no estrangeiro com o dinheiro.
Quanto à nova democracia, todos nós ganhámos de volta os direitos perdidos com o Estado Novo, e o que fizemos? Bem, após a "euforia" agora vemos que a participação das pessoas nos destinos à frente do país é cada vez menor; cada vez mais, ouvimos falar de corrupção, desemprego e dificuldades financeiras. Salazar de certeza que não é culpado por esta situação, Por isso repito a questão, quem é que pode dizer mal de Salazar?
De certeza que não são aqueles que abstêm-se de votar, também não serão aqueles que nasceram, digamos a partir dos anos 80, não é discriminação mas só sabem aquilo que lhes foi dito. Sobram aqueles que viveram nesse período e que nasceram nos anos logo a seguir e ainda tiveram tempo de viver a fase de transição para a "plenitude de direitos". Por isso quando vejo/ouço alguém que viveu nesse período a queixar-se da opressão de Salazar, não posso dizer nada contra, mas também não posso dizer nada contra a quem viveu nesse período, que foi preso e torturado pela PIDE, e anos depois ao ver a situação actual do país reconhece que esse período foi um "mal necessário", e esta situação não é fantasia, ninguém contou, vi na televisão a pessoa em causa a falar. Os mais cépticos poderão dizer que se trata do "Sindroma de Estocolmo", eu prefiro pensar que o homem sabe o que está a dizer e que a ele ninguém pode falar mal.
E chegamos ao dia de hoje, passada que foi há uns dias o protesto contra a construção do museu sobre Salazar. Na minha opinião quem se poderia mostrar contra preferiu mostrar-se a favor, e aqueles que não eram afectados na sua vida pelo museu resolveram dar importância a algo que o país mais tarde ou mais cedo vai esquecer.
Por isso, com ou sem museu, devemos recordar ou reprimir Salazar?
Dando já a minha opinião, recordar acredito que significa que, se estamos numa democracia é porque saímos de uma ditadura, e mantém vivo o significado de "dever cívico" das pessoas como por exemplo o voto nas eleições. O reprimir representará o esquecimento, o acomodar das pessoas com o que têem agora, sem contestar o que o governo faz, deixar que outros decidam o seu futuro. A História serve para recordarmos e conhecermos o passado para que não se repita erros. Quanto a manifestações, aqueles que tem "autoridade moral" que expressem a sua opinião, os outros que se calem e que dirijam a sua energia em tornar o seu país e a sua vida melhor sem culpar o passado que pouco conhecem.
25 de fevereiro de 2007
"O Povo não deve ter medo do Governo,
o Governo é que deve ter medo do Povo".
Esta expressão e outra "A passividade das pessoas é a origem de todas as tiranias" costumam ser utilizadas por pessoas que tem alguma consciência sobre os seus actos e deveres cívicos, como por exemplo o voto. As expressões em si estão correctas mas a práctica mostra-se diferente. Nos países ditos democráticos as pessoas tendem a "relaxar" visto terem direito ao voto, chega-lhes esse direito, de resto ficam calados. Nos países onde existe uma ditadura, a contestação é maior. Assim sendo, quem é que tem que ser passivo para haver tirania? O Governo ou o Povo? Isto para a passividade, quanto ao medo, se uma ditadura não tem medo que o povo se una, ao invés reprime mais o povo, numa democracia esse medo já existe, sobretudo no ultimo ano de mandato, é o medo de não ser reeleito!
Ora teoricamente, devia ser ao contrário, mas também não se pode esquecer que em países mais "civilizados", de uma forma ou outra, os ditadores foram escolhidos/eleitos, casos por exemplo de Salazar ou Hitler, até mesmo o Bush foi reeleito! :)
Na minha opinião, a relação democracia/ditadura e passividade/medo depende do lado em que está o exército, pois todas as ditaduras tem o seu término com a intervenção do exército, algumas vezes pacifica, outras à força. Quanto à passividade/medo numa democracia (pelo menos é esta a visada com as duas expressões mencionadas), já referi o tal medo de quem governa, mas o povo deve não tarda nada recear quem coloca ou não a dirigir um país, e se vierem com desculpas de que os políticos são todos a mesma coisa e por isso não votam, vote-se em branco, assim em vez de ter uma média de entre 38% e 50-60% de abstenção (conforme o tipo de eleição), se esses valores se convertessem em votos brancos, isso sim, é dar um forte sinal de que algo está errado!
Num sentido mais abrangente, a questão que se pode colocar é, onde termina a passividade/medo de um (Povo ou Governo) e começa a do outro? É na vontade individual? na colectiva? nos direitos adquiridos? na possibilidade de escolha? No poder militar?
Ora teoricamente, devia ser ao contrário, mas também não se pode esquecer que em países mais "civilizados", de uma forma ou outra, os ditadores foram escolhidos/eleitos, casos por exemplo de Salazar ou Hitler, até mesmo o Bush foi reeleito! :)
Na minha opinião, a relação democracia/ditadura e passividade/medo depende do lado em que está o exército, pois todas as ditaduras tem o seu término com a intervenção do exército, algumas vezes pacifica, outras à força. Quanto à passividade/medo numa democracia (pelo menos é esta a visada com as duas expressões mencionadas), já referi o tal medo de quem governa, mas o povo deve não tarda nada recear quem coloca ou não a dirigir um país, e se vierem com desculpas de que os políticos são todos a mesma coisa e por isso não votam, vote-se em branco, assim em vez de ter uma média de entre 38% e 50-60% de abstenção (conforme o tipo de eleição), se esses valores se convertessem em votos brancos, isso sim, é dar um forte sinal de que algo está errado!
Num sentido mais abrangente, a questão que se pode colocar é, onde termina a passividade/medo de um (Povo ou Governo) e começa a do outro? É na vontade individual? na colectiva? nos direitos adquiridos? na possibilidade de escolha? No poder militar?
21 de fevereiro de 2007
Igreja: Religião ou Máfia?
Ultrapassado que está o Carnaval e já a pensar no próximo feriado que é a Páscoa, vou aproveitar o "intervalo" e neste primeiro tópico vou falar mal da Igreja. Não é minha intenção ofender nenhuma religião, crença, pessoa(s), apenas expor um ponto de vista diferente sobre o papel da Igreja.
Todos (ou a maioria) vêem a Igreja como a representação de Deus na terra, mas ... é isso que a Igreja faz? Vamos recuar um pouco no tempo, aquando do aparecimento "documentado" dos primeiros cristãos, encontrávamo-nos sob o Império Romano, nessa altura falou-se muito da perseguição aos romanos, de fé e inclusive de Jesus Cristo, mas nada sobre uma "organização" que representasse a igreja.
Um pouco mais à frente, encontramo-nos na época medieval, a Igreja já existe como organização, personificada pela figura do Papa, o qual possui exército para recolher riquezas... perdão, espalhar a fé cristã. Tarefa mais tarde delegada às igrejas e seus bispos. Dá-se a Inquisição, muita acusação e perseguição, resultado? Practicamente o mesmo números de cristãos e a Igreja mais rica! E já me ia esquecendo daqueles magníficos documentos que a igreja vendia e que certificavam a entrada no céu!
Mais tarde, lá veio um Rei inglês que queria casar-se de novo, entrou em conflito com a Igreja estabelecida, isso e o protestantismo começou a enfraquecer a igreja, depois chega-se aos dias de hoje, há igrejas a torto e a direito, mas a Igreja e o seu Papa ainda em pé, talvez não tão rica como dantes, com menos seguidores (se bem que na época anteriormente referida pode-se confundir os religiosos dos que receavam a igreja), mas com um poder capaz de influenciar os dirigentes de grandes nações.
Mas que poder é esse? Fé não será, essa é pertença de quem acredita em Deus, os políticos de hoje não parece que sejam afectados pela fé! Mais parece que a Igreja tem conhecimento de segredos capazes de fazer cair governos, e por isso serem protegidos não por Deus, mas pelo sistema legal quando são apanhados por exemplo em actos de pedofilia. Segredos que dão autoridade "moral" para se colocarem e tomarem posições contrárias de governos em assuntos como a utilização de preservativos ou o "acesso" ao aborto. Segredos que só eles sabem e que não convém serem contraditos como por exemplo sobre ser a Terra a andar à volta do Sol e não o contrário (algo que só no Papado de João Paulo II foi reconhecido). E segredos que quando hoje em dia são postos em causa por exemplo por filmes, tentam impedir que os mesmos sejam visionados, foi o caso de "A Paixão de Cristo" e de "O Código Da Vinci", e aproveitando a boleia menciono um outro filme que chamou a atenção para este poder, "Estigma" em que é colocada em questão o papel das igrejas (os edifícios neste caso) para poder contactar com Deus.
Está aqui uma bela mistura de História, teorias, conspirações, quem sabe de fantasia e parvoíces. A questão ou desafio, ou como quiserem chamar é, tirando o(s) componente(s) a que todos associamos à igreja, seja religião, fé, casamentos, superstições, etc, se formos a ver os factos "concretos" que a História nos dá (e se quiserem contrapor História vs Bíblia, como por exemplo sobre a origem do Homem, mas não é essa a minha intenção, pelo menos não hoje e não neste tópico), como veriam ou vêem o papel da Igreja? Como uma entidade que visa apenas representar Deus e espalhar a fé? Ou como uma associação "mafiosa" que aproveitou algo superior a ela própria para ganhar riqueza e poder?
PS: eu não sou religioso e nem ligo muito ao assunto, imaginem se ligasse :) , por isso também é provável que exista lapsos cronológicos ou históricos.
PS2: Às pessoas que aguardavam "impacientemente" pelo meu blog, e elas sabem quem são ;) , espero não ter defraudado as vossas expectativas com este primeiro texto. De certa forma é uma amostra do podem esperar, tudo o que foi mencionado na descrição do blog, mais leve ou mais pesado.
Todos (ou a maioria) vêem a Igreja como a representação de Deus na terra, mas ... é isso que a Igreja faz? Vamos recuar um pouco no tempo, aquando do aparecimento "documentado" dos primeiros cristãos, encontrávamo-nos sob o Império Romano, nessa altura falou-se muito da perseguição aos romanos, de fé e inclusive de Jesus Cristo, mas nada sobre uma "organização" que representasse a igreja.
Um pouco mais à frente, encontramo-nos na época medieval, a Igreja já existe como organização, personificada pela figura do Papa, o qual possui exército para recolher riquezas... perdão, espalhar a fé cristã. Tarefa mais tarde delegada às igrejas e seus bispos. Dá-se a Inquisição, muita acusação e perseguição, resultado? Practicamente o mesmo números de cristãos e a Igreja mais rica! E já me ia esquecendo daqueles magníficos documentos que a igreja vendia e que certificavam a entrada no céu!
Mais tarde, lá veio um Rei inglês que queria casar-se de novo, entrou em conflito com a Igreja estabelecida, isso e o protestantismo começou a enfraquecer a igreja, depois chega-se aos dias de hoje, há igrejas a torto e a direito, mas a Igreja e o seu Papa ainda em pé, talvez não tão rica como dantes, com menos seguidores (se bem que na época anteriormente referida pode-se confundir os religiosos dos que receavam a igreja), mas com um poder capaz de influenciar os dirigentes de grandes nações.
Mas que poder é esse? Fé não será, essa é pertença de quem acredita em Deus, os políticos de hoje não parece que sejam afectados pela fé! Mais parece que a Igreja tem conhecimento de segredos capazes de fazer cair governos, e por isso serem protegidos não por Deus, mas pelo sistema legal quando são apanhados por exemplo em actos de pedofilia. Segredos que dão autoridade "moral" para se colocarem e tomarem posições contrárias de governos em assuntos como a utilização de preservativos ou o "acesso" ao aborto. Segredos que só eles sabem e que não convém serem contraditos como por exemplo sobre ser a Terra a andar à volta do Sol e não o contrário (algo que só no Papado de João Paulo II foi reconhecido). E segredos que quando hoje em dia são postos em causa por exemplo por filmes, tentam impedir que os mesmos sejam visionados, foi o caso de "A Paixão de Cristo" e de "O Código Da Vinci", e aproveitando a boleia menciono um outro filme que chamou a atenção para este poder, "Estigma" em que é colocada em questão o papel das igrejas (os edifícios neste caso) para poder contactar com Deus.
Está aqui uma bela mistura de História, teorias, conspirações, quem sabe de fantasia e parvoíces. A questão ou desafio, ou como quiserem chamar é, tirando o(s) componente(s) a que todos associamos à igreja, seja religião, fé, casamentos, superstições, etc, se formos a ver os factos "concretos" que a História nos dá (e se quiserem contrapor História vs Bíblia, como por exemplo sobre a origem do Homem, mas não é essa a minha intenção, pelo menos não hoje e não neste tópico), como veriam ou vêem o papel da Igreja? Como uma entidade que visa apenas representar Deus e espalhar a fé? Ou como uma associação "mafiosa" que aproveitou algo superior a ela própria para ganhar riqueza e poder?
PS: eu não sou religioso e nem ligo muito ao assunto, imaginem se ligasse :) , por isso também é provável que exista lapsos cronológicos ou históricos.
PS2: Às pessoas que aguardavam "impacientemente" pelo meu blog, e elas sabem quem são ;) , espero não ter defraudado as vossas expectativas com este primeiro texto. De certa forma é uma amostra do podem esperar, tudo o que foi mencionado na descrição do blog, mais leve ou mais pesado.
19 de fevereiro de 2007
Blog - Draco's Realm
O que dizer? Parece que há quem esteja interessado no que digo, mesmo sendo parvoíce :). Por isso cá está o meu blog, o que cá vou colocar nem tenho bem a certeza, mas a maioria será pontos de vista "alternativos" sobre diferentes assuntos, não necessariamente os do outro lado da questão. E tal como mencionado no título, não se espantem se virem apenas silêncio entre a publicação de cada tópico.
So here goes nothing...
PS: para quem for perguntar, o primeiro tópico a sério sai muito em breve, assim que o passar para o papel, até lá silêncio que se vai cantar o fado! :)
So here goes nothing...
PS: para quem for perguntar, o primeiro tópico a sério sai muito em breve, assim que o passar para o papel, até lá silêncio que se vai cantar o fado! :)
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